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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Crime Mora ao Lado


Não falo só  da criminalidade violenta que é objecto da atenção da Comunicação Social. Falo, também, daquela chamada "pequena criminalidade" que afecta o nosso quotidiano e que nós sentimos estar a crescer exponencialmente. São amigos que são assaltados em casa, roubos em plena luz do dia na via pública,ou o restaurante da nossa praia que foi assaltado na noite anterior ... Para onde quer que nos viremos aí está mais uma informação, uma queixa, um grito de revolta.
É evidente que há policiamento a menos e caça à multa a mais. Se há sector que não deve gerir-se na optica financeira é o da segurança pública. Os cidadãos precisam de sentir  maior proximidade da polícia destinada à sua protecção e que a autoridade do Estado não se limita a intervir depois do crime consumado, como parece suceder em muitos casos.
Nem é admissivel que cidadãos tenham de recorrer anos a fio a segurança privada paga para se protegerem (?) de ameaças reais e identificadas.
A justiça parece funcionar para cobrar dívidas e declarar insolvencias  mas falha na protecção de pessoas sujeitas a violencia doméstica sistemática. Há meios e pessoal para fiscalizar os condutores (e evitar prejuizos ao Estado e às Companhias de Seguros) mas não para garantir que um cidadão pode sair à rua com um relógio sem o risco de voltar a casa sem ele, ou pior.
Precisamos de ver muito mais acção e resultados neste capítulo da segurança pública sob pena de o Estado falhar na sua missão fundamental.

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